Sunday, November 23, 2014


Tofu com Espinafres e Tomate seco




250 gr de Tofu (nesta receita usei o da Provida)
1 molho de espinafres
1/2 caneca de tomate seco
2 c.s. de azeite
2 c.c de caril
alho






Fiz uma marinada com o azeite e um pouco de sal e meti o Tofu a marinar enquanto preparava os restantes ingredientes (aproximadamente 10/15 minutos).
Deixei os espinafres cozer um pouco a vapor e hidratei os tomates num pouco de agua a ferver com sal durante 5/10 minutos.
Meti um pouco de azeite numa frigideira, juntei os alhos picados e saltei o Tofu, depois juntei os espinafres e por fim os tomates secos. Confirmei os temperos e rectifiquei a gosto.
No prato juntei umas sementes de girassol.
Comi apenas assim, mas também se pode acompanhar com pasta.

Para quem não goste de Tofu, pode sempre substituir por camarão ou peito de frango.

Bom apetite =)





     Olá =)

     Depois de uma semana muito cansativa, cheia de trabalho e muito pouco tempo para fazer publicações, vou agora fazer um resumo do que fiz durante a semana.
Continuei a seguir a dieta prescrita pela minha nutricionista e está a correr muito bem. Em duas semanas e meia perdi 1,700 kg!!! Yay!

     Como mencionei na publicação, foram-me retirados os produtos lácteos e o trigo e glúten. Ao longo destas duas semanas e meia, apercebi-me do quão difícil uma dieta isenta de glúten é. Não tanto por sentir falta dos alimentos aos quais estava habituada com glúten mas mais por ser muito difícil encontrar substitutos. Resultado: passei quase duas semanas sem comer pão!

     Ao contrário do que imaginava, não senti assim tanta falta de comer pão pois encontrei um substituto do qual gosto bastante: a aveia. Encontrar aveia sem glúten foi fácil, já do pão não posso dizer o mesmo. Confesso que, passadas quase duas semanas, já tenho vontade de comer algo diferente. Como estou a ter dificuldade em encontrar um pão sem glúten que me pareça bom decidi que queria experimentar fazê-lo eu. Quando isso acontecer logo partilho a experiência!

     Se calhar seria interessante perceberem porque me foi retirado o glúten. Pois bem,  as razões não se prendem tanto com a perda de peso mas sim com o meu sono irregular, E não é que, passadas estas duas semanas e meia, ando a dormir muito melhor?! A minha nutricionista é um espectáculo! =)

     Na sequência desta restrição vim a descobrir que o glúten pode ter implicações negativas em diversos campos do nosso bem-estar físico, como poderão ver no seguinte link .

     E agora, o que me espera nas próximas duas semanas? Continuação da restrição do glúten (bolas tenho mesmo de encontrar uma receita de pão ou panquecas sem glúten para começar a variar os pequenos almoços) e derivados do leite, às quais se junta mais uma condição: comer apenas sopa ao jantar pelo menos 2 a 3 vezes por semana. Ai, que estas semanas vão ser duras!

     Talvez por esta razão, este fim-de-semana tem sido difícil não prevaricar aqui ou ali. Mas a partir de amanhã não há desculpas! Até porque não se trata apenas de perder peso mas também do meu bem-estar geral, no qual tive melhorias óbvias - mais energia, boa disposição e menos olheiras. Razões mais que válidas para continuar neste caminho.

     Já publico algumas das receitas desta semana!

     Continuação de um bom fim-de-semana**


Sunday, November 16, 2014

     Olá e bem-vindos à primeira publicação do meu blog de vida saudável e nutrição!

     Movida pela minha antiga paixão por receitas e experiências culinárias, e a descoberta de novos sabores, iniciei este ano com uma enorme vontade de melhorar os meus hábitos alimentares, em parte porque precisava de perder peso mas também porque reconheci que a alimentação a que me tinha habituado não era a melhor para mim.

     O primeiro passo nessa direcção foi procurar literatura que me pudesse ajudar nesta descoberta. Encontrei um livro que me chamou a atenção, “Dieta dos 31 Dias” da Ágata Roquette, e o que me interessou foi a “promessa” de alcançar o peso desejado numa curto espaço de tempo.  Então, tentei segui-lo mas sem sucesso porque, no fundo, não concordava com aquele método – comprovando, mais uma vez, que não existem fórmulas mágicas para alcançar este meu objectivo.

     Meio perdida e sem saber bem por onde seguir, soube de um workshop de cozinha macrobiótica de quatro horas orientado pelo Instituto Macrobiótico de Portugal. Não conhecia o formador mas decidi ir à mesma e ainda bem que o fiz pois cedo descobri o quão pouco eu sabia acerca deste tipo de dieta. Normalmente, quando se pensa em macrobiótica, pensa-se em vegetarianismo (tofu, soja, seitan...), o que não é totalmente correcto. Não me vou estender sobre este tópico mas, aos interessados, sugiro que investiguem pois aposto que vão sair tão surpreendidos e bem impressionados como eu. Este workshop foi importante por outro aspecto fundamental: fui alertada para a publicidade enganosa levada a cabo pela indústria alimentar.

     Depois de uma experiência tão curta mas tão enriquecedora, saí desta formação com imensa vontade de me informar o máximo possível e de mudar radicalmente os meus hábitos alimentares. Seguindo o conselho do formador, comprei o livro “Comer Para Viver” de Joel Fuhrmann e iniciei uma “guerra”contra os alimentos processados. Naturalmente, não concordo com tudo o que vem escrito no livro – acho que uma dose saudável de cepticismo é indispensável à boa aprendizagem – mas achei-o muito interessante. Esta leitura reforçou, com base em argumentos científicos, a importância de substituir comida processada por alimentos próximos do seu estado natural (de preferência, produtos biológicos), bem como evitar produtos de origem animal, gorduras e lacticínios. Embora, mais uma vez, não tenha concordado com todos os aspectos desta filosofia, fiquei deslumbrada e, finalmente, motivada. E não é por essa razão que é tão bom estarmos informados, para depois decidirmos o que para nós é válido?

     A partir daí, a vontade de me informar sobre a indústria alimentar cresceu ainda mais e, quanto mais aprendia, mais me surpreendia pela negativa. Para mim, o problema é a palavra “indústria” se adequar tão bem ao negócio em que se transformou algo tão precioso como a nossa alimentação; por outras palavras, parece-me que a prioridade principal continua a ser lucro, e não a saúde pública.

     Por isso, posso dizer que, até Setembro, o meu percurso de um ano foi mais de aprendizagem – o que, por vezes, me deixou confusa e frustrada por haver tanta informação disponível e, pior ainda, contraditória. Foi então que decidi consultar uma nutricionista (e homeopata) para me ajudar a compreender o que é melhor para mim; no fundo, procurava clareza pois, por mais que lesse e investigasse, algo me dizia que nem tudo era adequado para mim.

     Acho que foi aqui que começou, realmente, a minha viagem. A nutricionista, com base no meu perfil (hábitos alimentares e de sono, estado de saúde e físico, etc.), sugeriu-me que evitasse o trigo (glúten) e os lacticínios, e recomendou-me não exagerar no consumo de proteína (por motivos de saúde).

     Actualmente, posso seguramente dizer que ainda não alterei a minha alimentação da forma que gostaria - o que é óptimo porque me permite partilhar esta viagem com outros que nutram o mesmo interesse por comida e vida saudáveis. Tendo encontrado inspiração em alguns blogs que hoje em dia sigo, decidi começar a escrever o meu próprio blog, uma espécie de diário sobre a esta minha experiência na esperança de poder, igualmente, inspirar outras pessoas.


     Assim sendo, resta-me desejar-vos as boas-vindas a esta viagem! Espero que se divirtam e aprendam tanto como eu e, melhor ainda, que se sintam encorajados a participar.